Por Webtranspo
Não bastasse o crescente número de rodovias pedagiadas no território nacional, o Estado do Paraná estuda a criação de 16 novas praças de pedágios nos próximos anos, sob a justificativa de acompanhar o desenvolvimento e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) local. O novo modelo seria isento de lucros e administrado pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
A proposta foi elaborada pelo próprio departamento que afirmou existir uma carência na infraestrutura de 1,4 mil quilômetros de rodovias do total de 10.174 quilômetros que o Estado possui. Parte desse trecho já é administrada por concessionárias, entretanto, existem lacunas pontuais, como as verificadas nas rodovias PR-277 (que liga Curitiba a Foz do Iguaçu) e PR-376 (que liga Curitiba ao Norte do Paraná) que necessitam de reformas.
De acordo com o órgão, o novo modelo teria valores mais acessíveis aos motoristas que os cobrados pelas concessionárias – R$ 2 aos veículos de passeio, R$ 1 para motos e R$ 2,50 por eixo de veículos comerciais. A arrecadação seria usada apenas para a manutenção de buracos e para a sinalização.
Desta forma, o montante a ser arrecadado com as novas praças seria de aproximadamente R$ 150 milhões por mês, deste montante R$ 50 milhões; seriam destinados para a operação e o restante na conservação das estradas.
O tema é polêmico mas, segundo o DER, surge com uma das alternativas para melhorar as condições das vias. No estado existem 27 praças de pedágios, com o preço de R$ 6 para veículos leves.
Para se ter uma ideia do valor pago atualmente, o usuário desembolsa a quantia de R$ 39,70 no trajeto de 387,10 quilômetros na PR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, em percurso realizado de carro. Com os novos pedágios, o motorista pagaria R$ 12 a mais em trajeto semelhante.
Auxílio ao crescimento
“Uma vez aceito e consolidado pelo governo, o plano ajudará as regiões que acabam esquecidas e que enfrentam muitos problemas de falta de segurança e de infraestrutura. Além disso, possibilitará o crescimento socioeconômico do Paraná”, afirmou Octávio José da Rocha, presidente Associação dos Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem.
Segundo o executivo, não haverá conflitos de interesses com as empresas que já atuam no sistema rodoviário, uma vez que a interferência seria apenas para sinalizar e conservar as rodovias, deixando as demais obras como duplicações para as empresas administradoras.
Para o DER não há perspectivas de mudança no modelo atual empregado pelas concessionárias. A criação dos novos pedágios, que integra o Prorodar (Programa Rodoviário de Ações para o Crescimento Econômico-Social do Paraná), chega para auxiliar as operações já realizadas nas estradas paranaenses.
“É um projeto consistente, que envolve diversas áreas, além da engenharia, como tecnologia, direito e economia. No entanto ele estará sempre sujeito a revisão”, conclui o presidente.
Notícia enviada por: Carla
Fonte: setcergs
Não bastasse o crescente número de rodovias pedagiadas no território nacional, o Estado do Paraná estuda a criação de 16 novas praças de pedágios nos próximos anos, sob a justificativa de acompanhar o desenvolvimento e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) local. O novo modelo seria isento de lucros e administrado pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
A proposta foi elaborada pelo próprio departamento que afirmou existir uma carência na infraestrutura de 1,4 mil quilômetros de rodovias do total de 10.174 quilômetros que o Estado possui. Parte desse trecho já é administrada por concessionárias, entretanto, existem lacunas pontuais, como as verificadas nas rodovias PR-277 (que liga Curitiba a Foz do Iguaçu) e PR-376 (que liga Curitiba ao Norte do Paraná) que necessitam de reformas.
De acordo com o órgão, o novo modelo teria valores mais acessíveis aos motoristas que os cobrados pelas concessionárias – R$ 2 aos veículos de passeio, R$ 1 para motos e R$ 2,50 por eixo de veículos comerciais. A arrecadação seria usada apenas para a manutenção de buracos e para a sinalização.
Desta forma, o montante a ser arrecadado com as novas praças seria de aproximadamente R$ 150 milhões por mês, deste montante R$ 50 milhões; seriam destinados para a operação e o restante na conservação das estradas.
O tema é polêmico mas, segundo o DER, surge com uma das alternativas para melhorar as condições das vias. No estado existem 27 praças de pedágios, com o preço de R$ 6 para veículos leves.
Para se ter uma ideia do valor pago atualmente, o usuário desembolsa a quantia de R$ 39,70 no trajeto de 387,10 quilômetros na PR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, em percurso realizado de carro. Com os novos pedágios, o motorista pagaria R$ 12 a mais em trajeto semelhante.
Auxílio ao crescimento
“Uma vez aceito e consolidado pelo governo, o plano ajudará as regiões que acabam esquecidas e que enfrentam muitos problemas de falta de segurança e de infraestrutura. Além disso, possibilitará o crescimento socioeconômico do Paraná”, afirmou Octávio José da Rocha, presidente Associação dos Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem.
Segundo o executivo, não haverá conflitos de interesses com as empresas que já atuam no sistema rodoviário, uma vez que a interferência seria apenas para sinalizar e conservar as rodovias, deixando as demais obras como duplicações para as empresas administradoras.
Para o DER não há perspectivas de mudança no modelo atual empregado pelas concessionárias. A criação dos novos pedágios, que integra o Prorodar (Programa Rodoviário de Ações para o Crescimento Econômico-Social do Paraná), chega para auxiliar as operações já realizadas nas estradas paranaenses.
“É um projeto consistente, que envolve diversas áreas, além da engenharia, como tecnologia, direito e economia. No entanto ele estará sempre sujeito a revisão”, conclui o presidente.
Notícia enviada por: Carla
Fonte: setcergs
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