quinta-feira, 21 de outubro de 2010

INCOTERMS 2010 PARA 2011


O Incoterms ficou mais simplificado, considerando os termos disponíveis. Agora são apenas 11 termos. Desapareceram quatro dos cinco termos do grupo "D" do Incoterms 2000 e entraram dois novos.
Deixam de existir os termos DAF, DES, DEQ e DDU. O primeiro some também por nossa sugestão. E vai tarde, pois em nossa opinião de nada servia. Aliás, ele nem sequer representava o grupo "D", de entrega. Na realidade ficaria melhor como pertencente ao grupo "F", com nome de FAF (Free at Frontier). O próprio preâmbulo do DAF no Incoterms 2000 reza: "Delivered at Frontier means that the seller delivers when the goods are placed at the disposal of the buyer at the named point and place at the frontier, but before the customs border of the adjoining country". Se é antes da dívida alfandegária do país adjacente, então não é grupo de entrega, mas grupo "F", semelhante ao FCA (Free Carrier)".
Entram em seus lugares dois novos termos, muito mais claros e objetivos. O DAT (Delivered at Terminal), em que a mercadoria deve ser entregue num terminal, e DAP (Delivered at Place), em que a mercadoria é entregue num local que não seja um terminal. Assim, o grupo "D" passa a ser constituído de apenas três termos, em que os dois novos se juntam ao preservado DDP.
O DAT entra em substituição ao DEQ (Delivered Ex Quay), em que a mercadoria é entregue desembarcada do veículo transportador. O DAP entra substituindo os termos DAF, DES e DDU, em que a mercadoria é entregue colocada à disposição do comprador, pronta para ser desembarcada do veículo transportador. Ambas as colocações do próprio Incoterms 2010.
No DAT a mercadoria pode ser entregue num terminal portuário, nesse caso conforme o DEQ a quem substitui, ou num terminal fora do porto.
No DAP a mercadoria pode ser entregue no porto, ainda no navio, sem ser desembarcada, nesse caso conforme o seu antecessor DES. Ou em qualquer outro local, como o DAF e o DDU.
Esses dois novos termos, com certeza, facilitam as operações. Primeiro por serem mais claros e, prova disso, é o confuso DAF. Segundo, por agora termos menos termos, e mais abrangentes. E, em especial, pela sua transparência. DAT com entrega num terminal e DAP fora de um terminal, mesmo que dentro de um navio.
Outra mudança, muito boa e necessária, e que facilita a operação de entrega e o entendimento do instrumento, é com relação aos velhos e bons termos FOB, CFR e CIF. A entrega da mercadoria deixa de ser na amurada do navio (ship's rail), ou seja, no espaço aéreo do navio, para ser entregue "a bordo (on board)".
Também é recomendado que o local ou porto de entrega seja nomeado e definido o mais precisamente possível.De forma a não deixar qualquer dúvida quanto ao preciso local da entrega.
Nos termos EXW, FCA, FAS, FOB, DAT, DAP e DDP, o local nomeado é o de entrega e onde ocorre a transferência do risco ao comprador. Nos termos CPT, CFR, CIP e CIF, o local nomeado difere do local de entrega. O local nomeado é aquele até onde o transporte é pago. O local de entrega, com transferência do risco, é aquele designado entre as partes, no país do vendedor.
Quanto aos modos de transporte, temos o grupo que pode ser usado com quaisquer deles e o grupo que pode ser empregado apenas no transporte aquaviário (marítimo, fluvial e lacustre). No primeiro grupo estão os termos EXW, FCA, CPT, CIP, DAT, DAP e DDP. No segundo grupo estão os termos FAS, FOB, CFR e CIF.
O Incoterms 2010 formalmente reconhece que pode ser utilizado para aplicação tanto nos contratos internacionais quanto nos domésticos. Com o uso no mercado interno fica mais fácil seu entendimento quando a empresa resolver vender sua mercadoria para fora do País, praticando o comércio exterior.
Ele entrará em vigor a partir de 01 de janeiro de 2011!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Exportações em setembro aumentaram 35,9% em relação ao mesmo período de 2009


As exportações brasileiras em setembro de 2010 alcançaram US$ 18,833 bilhões, com média diária de US$ 896,8 milhões. Nos 21 dias úteis do mês, foram importados US$ 17,740 bilhões, com média diária de US$ 844,8 milhões. No período, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 36,573 bilhões (média diária de US$ 1,741 bilhão) e o superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 1,093 bilhão (média diária de US$ 52 milhões).
As exportações aumentaram 35,9%, na comparação pela média diária, em relação a setembro do ano passado, que teve média de US$ 660,1 milhões. No mesmo período comparativo, as importações cresceram 41,3% sobre a média de US$ 597,8 milhões de setembro de 2009, enquanto o saldo comercial diminuiu 16,5% - média diária de US$ 62,3 milhões, nesse mesmo período.
No comparativo com a média diária das exportações registradas em agosto deste ano (US$ 874,4 milhões), houve aumento de 2,6% nas exportações. A média das importações também cresceu 10,6% sobre a do mês passado (média de US$ 763,5 milhões). Na média do saldo comercial, houve queda de 53,1% na comparação com o resultado de agosto último (média de US$ 110,9 milhões).
Semanas
A quinta semana do mês, com quatro dias úteis (27 e 30), teve saldo negativo de US$ 117 milhões (média diária de US$ 29,3 milhões). As exportações alcançaram US$ 3,174 bilhões (média diária de US$ 793,5 milhões) e as importações chegaram a US$ 3,291 bilhões (média diária de US$ 822,8 milhões). A corrente de comércio somou US$ 6,465 bilhões (média diária de US$ 1,616 bilhão).
Nos cinco dias úteis (20 a 26) da quarta semana de setembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 388 milhões (média diária de US$ 77,6 milhões). No período, as exportações foram de US$ 5,011 bilhões (média diária de US$ 1,002 bilhão) e as importações de US$ 4,623 bilhões (média diária de US$ 924,6 milhões). A corrente de comércio alcançou US$ 9,634 bilhões (média diária de US$ 1,926 bilhão).
Ano
No acumulado do ano (188 dias úteis), o saldo comercial foi superavitário em US$ 12,777 bilhões (média diária de US$ 68 milhões). Na comparação com a média diária, o saldo é 40% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, que teve 187 dias úteis e superávit de US$ 21,180 bilhões (média diária de US$ 113,3 milhões).
De janeiro a setembro deste ano, foram exportados US$ 144,929 bilhões (média diária de US$ 770,9 milhões). Na comparação com os US$ 111,797 bilhões (média diária de US$ 597,8 milhões) do mesmo período de 2009, houve crescimento de 28,9%, pelo critério da média diária. Nas importações, também pela média, houve aumento de 45,1% em relação aos nove primeiros meses do ano passado, passando de US$ 90,617 bilhões (média diária de US$ 484,6 milhões) para os US$ 132,152 bilhões (média diária de US$ 702,9 milhões) deste ano.
A corrente de comércio, no acumulado do ano, foi de US$ 277,081 bilhões (média diária de US$ 1,473 bilhão). Na comparação pela media diária, houve crescimento de 36,2% em relação ao mesmo período de 2009, que teve corrente de comércio de US$ 202,414 bilhões (média diária de US$ 1,082 bilhão).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

INVESTIMENTOS - China investe US$10 bi no Brasil

Recursos se referem a projetos de mineração e energia até agricultura, cada vez mais presentes no Brasil, os chineses avisam que, além de maiores parceiros comerciais do país, pretendem fechar 2010 como os maiores investidores.
O gigantesco apetite da China por novos projetos é confirmado pelas cifras de negócios feitos de janeiro até outubro. Segundo o embaixador chinês no Brasil, Qiu Xiaoqi, estes recursos já somam US$10 bilhões entre os projetos fechados e em fase final de negociação. Não se trata só de investir mais: os chineses querem ampliar a sua atuação.
- Esses recursos incluem setores tão distintos como mineração, petróleo, automotivo, energético, exploração de petróleo em alto-mar, eletrônico e fábricas de equipamentos para a indústria e a agricultura. O volume subiu bastante, mas a diversificação também cresceu - disse o diplomata ao GLOBO.
O maior país do mundo também já decidiu que São Paulo será a base da central da CCTV - a maior estação de televisão nacional da China - para a América Latina. - Este é um gesto que ressalta a importância do Brasil para a China - destaca o embaixador, lembrando que a China Radio International reforçou seus quadros de jornalistas no país. Xiaoqi ressaltou a aproximação entre os dois países nos últimos anos e destacou que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao se encontraram em dez situações desde a crise global. Ele diz que a relação bilateral nunca foi tão boa: - A China e o Brasil juntos tiveram papel muito importante no Bric, G-20 e Doha. O avanço da China no mercado brasileiro é evidente. Maior parceiro comercial do país, a China desbancou os Estados Unidos e, hoje, compra do Brasil quase o dobro dos americanos. No mês passado, os chineses importaram US$3,2 bilhões em produtos brasileiros, 74,2% a mais do que em setembro do ano passado. Já os EUA importaram US$1,6 bilhão. Já o Brasil importou 73% a mais daquele país no mesmo período.


Fonte: O Globo (8/10/2010)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Paraná propõe novo modelo de sistema de pedágio

Por Webtranspo

Não bastasse o crescente número de rodovias pedagiadas no território nacional, o Estado do Paraná estuda a criação de 16 novas praças de pedágios nos próximos anos, sob a justificativa de acompanhar o desenvolvimento e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) local. O novo modelo seria isento de lucros e administrado pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
A proposta foi elaborada pelo próprio departamento que afirmou existir uma carência na infraestrutura de 1,4 mil quilômetros de rodovias do total de 10.174 quilômetros que o Estado possui. Parte desse trecho já é administrada por concessionárias, entretanto, existem lacunas pontuais, como as verificadas nas rodovias PR-277 (que liga Curitiba a Foz do Iguaçu) e PR-376 (que liga Curitiba ao Norte do Paraná) que necessitam de reformas.
De acordo com o órgão, o novo modelo teria valores mais acessíveis aos motoristas que os cobrados pelas concessionárias – R$ 2 aos veículos de passeio, R$ 1 para motos e R$ 2,50 por eixo de veículos comerciais. A arrecadação seria usada apenas para a manutenção de buracos e para a sinalização.
Desta forma, o montante a ser arrecadado com as novas praças seria de aproximadamente R$ 150 milhões por mês, deste montante R$ 50 milhões; seriam destinados para a operação e o restante na conservação das estradas.
O tema é polêmico mas, segundo o DER, surge com uma das alternativas para melhorar as condições das vias. No estado existem 27 praças de pedágios, com o preço de R$ 6 para veículos leves.
Para se ter uma ideia do valor pago atualmente, o usuário desembolsa a quantia de R$ 39,70 no trajeto de 387,10 quilômetros na PR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, em percurso realizado de carro. Com os novos pedágios, o motorista pagaria R$ 12 a mais em trajeto semelhante.

Auxílio ao crescimento

“Uma vez aceito e consolidado pelo governo, o plano ajudará as regiões que acabam esquecidas e que enfrentam muitos problemas de falta de segurança e de infraestrutura. Além disso, possibilitará o crescimento socioeconômico do Paraná”, afirmou Octávio José da Rocha, presidente Associação dos Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem.
Segundo o executivo, não haverá conflitos de interesses com as empresas que já atuam no sistema rodoviário, uma vez que a interferência seria apenas para sinalizar e conservar as rodovias, deixando as demais obras como duplicações para as empresas administradoras.
Para o DER não há perspectivas de mudança no modelo atual empregado pelas concessionárias. A criação dos novos pedágios, que integra o Prorodar (Programa Rodoviário de Ações para o Crescimento Econômico-Social do Paraná), chega para auxiliar as operações já realizadas nas estradas paranaenses.
“É um projeto consistente, que envolve diversas áreas, além da engenharia, como tecnologia, direito e economia. No entanto ele estará sempre sujeito a revisão”, conclui o presidente.


Notícia enviada por: Carla

Fonte: setcergs

13ª Transpo-Sul terá lançamento comercial no dia 14 de outubro

No próximo dia 14 de outubro será dada a largada para a 13ª Transpo- Sul Feira e Congresso de Transporte e Logística. O maior evento do gênero na região Sul do país terá seu lançamento comercial às 12h, durante um almoço na sede do SETCERGS (Av. São Pedro, 1420 – Porto Alegre), congregando diretores, associados, expositores, tradicionais e potenciais parceiros deste empreendimento.
A décima terceira edição da Transpo-Sul acontecerá no período de 13 a 15 de julho de 2011, no Centro de Eventos FIERGS. O consagrado congresso e feira de negócios, com características multimodais, apresentará nestes três dias todas as novidades tecnológicas dos maiores fabricantes de caminhões, pneus, distribuidores de combustíveis e fornecedores do ramo de implementos do país, além de modernos sistemas, equipamentos e serviços voltados para a logística e multimodalidade.
“A maior feira do Sul do país na área de transporte e logística conta com a chancela de quem efetivamente compra esses produtos e serviços”, assinala o presidente do SETCERGS , José Carlos Silvano. Ressalta que nos últimos anos, o evento ganhou status de melhor vitrine para as empresas que querem realizar grandes negócios, além de serem vistas e lembradas por um público dirigido e com real potencial de compra.
Silvano destaca ainda, que neste dia serão apresentados o mapa da Feira, plano de mídia e condições especiais para comercialização dos espaços.
As presenças para o lançamento comercial da 13ª Transpo-Sul devem ser confirmadas até o dia 11 de outubro, pelo fone (51) 3342.9299 ou pelo e-mail marketing@setcergs.com.br


Notícia enviada por: Carla

sábado, 25 de setembro de 2010

Exportação para os países árabes cresce 40% em agosto

As exportações do Brasil aos países árabes renderam US$ 1,21 bilhão em agosto, um aumento de 40,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira. “É muito expressivo esse aumento. Isso mostra que o mercado árabe está no radar das empresas brasileiras”, afirmou o presidente da Câmara Árabe, Salim Taufic Schahin.

Os cinco maiores destinos das exportações brasileiras no mês foram Arábia Saudita, com importações de US$ 270 milhões; Egito, com US$ 205,94 milhões; Emirados Árabes Unidos, com US$ 162 milhões; Argélia, com US$ 93,64 milhões; e Bahrein, com US$ 83,55 milhões.

De acordo com o gerente do Departamento de Desenvolvimento de Mercado da Câmara Árabe, Rodrigo Solano, os principais responsáveis pelo aumento das exportações em agosto foram o açúcar (US$ 426,6 milhões), carnes de frango e bovina (US$ 305,4 milhões) e minério de ferro (US$ 85,7 milhões). Além dos produtos tradicionais, Solano destacou no mês o crescimento das exportações de calçados (111%) e maquinários (51%).


Acumulado

De janeiro a agosto, as exportações brasileiras para o mercado árabe somaram US$ 7,35 bilhões, um aumento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Argélia e Marrocos foram os principais destinos.

Os produtos mais embarcados foram açúcar (US$ 2,18 bilhões), carnes de frango e bovina (US$ 2,15 bilhões), minérios (US$ 1,34 bilhão), maquinários (162,4 milhões) e ouro bruto (US$ 149 milhões).

Por outro lado, o Brasil importou dos países árabes nos oito primeiros meses do ano, US$ 4,5 bilhões, o que representou um aumento de 37,8% em comparação ao mesmo período de 2009. Combustíveis minerais, fertilizantes e plásticos foram os principais produtos comprados da Argélia, Arábia Saudita, Iraque, Marrocos e Emirados.


Fonte: BrasilComex

Notícia enviada por: Amanda

Propostas de parcerias para melhoria do trânsito em Porto Alegre


Na tarde da última quarta-feira, 22 de setembro, ocorreu mais um encontro na sede do SETCERGS para debater as alternativas para a circulação de caminhões no centro da capital gaúcha. Além do presidente anfitrião, José Carlos Silvano, e do Porto Seco Transporte e Logística, Afrânio Kieling, participaram do encontro representantes dos distribuidores de bebidas Ambev e Vonpar e do Grupo Zaffari.
Como a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vem anunciando que a partir do dia 15 de novembro poderão vigorar as restrições para caminhões no Centro Histórico da Cidade (região central), a reunião teve como finalidade principal, elaborar uma proposta alternativa à sugerida pelo órgão público municipal. “A primeira ideia é adiar esta data para ampliar as discussões”, salientou Silvano.
Na reunião foi apresentado um estudo elaborado pela Ambev, que aponta os principais esforços para a redução dos congestionamentos e problemas ambientais. Com relação à restrição de circulação de caminhões, a proposta aponta que o melhor cenário é aquele que combina produtividade e manobrabilidade.
Pelo projeto da EPTC somente poderão fazer a coleta e entrega de mercadorias no centro da cidade veículos com até 7 metros de comprimento, com capacidade para transportar no máximo 4,5 toneladas. De acordo com os representantes dos distribuidores de bebidas, esta alternativa multiplicará por quatro cada caminhão substituído.
Advertem também que as medidas podem ter resultados inesperados, como o aumento da circulação de veículos, da poluição ambiental, o custo das operações, entre outros problemas. Na busca de um consenso, a proposta de parceiras para a melhoria do trânsito e meio ambiente será entregue no encontro com a diretoria da EPTC, agendada para o próximo dia 05 de outubro, na sede do SETCERGS.

Fonte: Informe
Notícia enviada por: Carla