sábado, 25 de setembro de 2010

Exportação para os países árabes cresce 40% em agosto

As exportações do Brasil aos países árabes renderam US$ 1,21 bilhão em agosto, um aumento de 40,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira. “É muito expressivo esse aumento. Isso mostra que o mercado árabe está no radar das empresas brasileiras”, afirmou o presidente da Câmara Árabe, Salim Taufic Schahin.

Os cinco maiores destinos das exportações brasileiras no mês foram Arábia Saudita, com importações de US$ 270 milhões; Egito, com US$ 205,94 milhões; Emirados Árabes Unidos, com US$ 162 milhões; Argélia, com US$ 93,64 milhões; e Bahrein, com US$ 83,55 milhões.

De acordo com o gerente do Departamento de Desenvolvimento de Mercado da Câmara Árabe, Rodrigo Solano, os principais responsáveis pelo aumento das exportações em agosto foram o açúcar (US$ 426,6 milhões), carnes de frango e bovina (US$ 305,4 milhões) e minério de ferro (US$ 85,7 milhões). Além dos produtos tradicionais, Solano destacou no mês o crescimento das exportações de calçados (111%) e maquinários (51%).


Acumulado

De janeiro a agosto, as exportações brasileiras para o mercado árabe somaram US$ 7,35 bilhões, um aumento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Argélia e Marrocos foram os principais destinos.

Os produtos mais embarcados foram açúcar (US$ 2,18 bilhões), carnes de frango e bovina (US$ 2,15 bilhões), minérios (US$ 1,34 bilhão), maquinários (162,4 milhões) e ouro bruto (US$ 149 milhões).

Por outro lado, o Brasil importou dos países árabes nos oito primeiros meses do ano, US$ 4,5 bilhões, o que representou um aumento de 37,8% em comparação ao mesmo período de 2009. Combustíveis minerais, fertilizantes e plásticos foram os principais produtos comprados da Argélia, Arábia Saudita, Iraque, Marrocos e Emirados.


Fonte: BrasilComex

Notícia enviada por: Amanda

Propostas de parcerias para melhoria do trânsito em Porto Alegre


Na tarde da última quarta-feira, 22 de setembro, ocorreu mais um encontro na sede do SETCERGS para debater as alternativas para a circulação de caminhões no centro da capital gaúcha. Além do presidente anfitrião, José Carlos Silvano, e do Porto Seco Transporte e Logística, Afrânio Kieling, participaram do encontro representantes dos distribuidores de bebidas Ambev e Vonpar e do Grupo Zaffari.
Como a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) vem anunciando que a partir do dia 15 de novembro poderão vigorar as restrições para caminhões no Centro Histórico da Cidade (região central), a reunião teve como finalidade principal, elaborar uma proposta alternativa à sugerida pelo órgão público municipal. “A primeira ideia é adiar esta data para ampliar as discussões”, salientou Silvano.
Na reunião foi apresentado um estudo elaborado pela Ambev, que aponta os principais esforços para a redução dos congestionamentos e problemas ambientais. Com relação à restrição de circulação de caminhões, a proposta aponta que o melhor cenário é aquele que combina produtividade e manobrabilidade.
Pelo projeto da EPTC somente poderão fazer a coleta e entrega de mercadorias no centro da cidade veículos com até 7 metros de comprimento, com capacidade para transportar no máximo 4,5 toneladas. De acordo com os representantes dos distribuidores de bebidas, esta alternativa multiplicará por quatro cada caminhão substituído.
Advertem também que as medidas podem ter resultados inesperados, como o aumento da circulação de veículos, da poluição ambiental, o custo das operações, entre outros problemas. Na busca de um consenso, a proposta de parceiras para a melhoria do trânsito e meio ambiente será entregue no encontro com a diretoria da EPTC, agendada para o próximo dia 05 de outubro, na sede do SETCERGS.

Fonte: Informe
Notícia enviada por: Carla

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Açúcar encalha nos portos e atrapalha exportações

A exportação recorde de açúcar pelo porto de Santos, no litoral paulista, o maior do país, causou um estrangulamento das operações em terra e no mar. Os caminhões do interior carregados com açúcar em sacos ou a granel (solto na caçamba) demoram pelo menos o triplo do que deveriam para descarregar suas cargas nos navios.

Os caminhões deveriam fazer a operação toda em três a quatro horas, mas chegam a bater em 12 horas ou até 36 horas em casos extremos.

O resultado foi uma fila de 116 navios ancorados em frente às praias de Santos, segundo a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), estatal que administra o terminal.

Navios parados por ali fazem parte da paisagem, mas não nessa grandeza. O normal seriam 10 a 15 embarcações. Até das praias da vizinha cidade do Guarujá, era possível ver o congestionamento de navios, o que é mais raro.

O prejuízo de um navio parado é grande. Por dia, o custo vai de US$ 20 mil (navios para transporte de açúcar em sacos) até US$ 90 mil, nas grandes embarcações que levam o produto a granel, estima José Roque, presidente do sindicato das agências de navegação (Sindamar), que representam os donos dos navios.

No ano passado, foram exportados por Santos 16,9 milhões de toneladas de açúcar. A estimativa para este ano é de 21,5 milhões, um aumento de 27%.

Com previsão de desembarcar mais toneladas este ano do que no ano passado no Porto de Santos, e com previsão de embarque para exportação somente em setembro, o diretor comercial da empresa Açúcar Guarani, Paulo José Mendes Passos, acredita que por conta desse gargalo os fretes subiram 15% nos últimos meses.


Fonte: Logísticadescomplicada e poder naval.

Interessados em mais fotos: clique aqui.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


É com grande satisfação que a turma CN2K assume o blog, agradeçendo também as boas vindas da turma CN3J. Podem esperar muitas notícias e curiosidades, pois postaremos aqui!

VOLTAREMOS...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Despedida :(


É com muita tristeza, e ao mesmo tempo alegria pelo trabalho e aprendizado feito, que a turma CN3J se despede do “comando” do blog.
Esperamos que todos tenham gostados dos assuntos.


Boa Sorte para á próxima turma!


"As pessoas que alcançam seu potencial pensam em aperfeiçoamento." - John Maxwell
Att: Jacqueline Coin
Foto: Alguns dos alunos da turma CN3J: Siane, Aninha, Rodrigo, Paulo, Anderson e Beto!

Diferenças Culturais e Negociação


Teve umas duas, três aulas que o professor Sílvio comentou sobras as diferenças culturais, resolvi dar uma pesquisa e achei um material muito interesse, e importante para quem ira realizar futuras negociações internacionais.
Leiam com atenção! :)

Uma empresa brasileira detectou ótima oportunidade de negócios no Oriente Médio e enviou para lá seus representantes. As negociações corriam de forma extremamente favorável e nada fazia antever a menor probabilidade de insucesso. Acidentalmente, um dos representantes brasileiros cruzou as pernas e a sola do seu sapato ficou apontada na direção do principal negociador árabe. A reação deste foi surpreendente: levantou-se e deu a negociação por encerrada. E assim, uma ótima oportunidade de negócios foi perdida. Qual a razão da reação do negociador árabe? É que, naquela região, mostrar a sola do sapato era sinal de profundo desrespeito.

Um executivo de construção civil canadense estava feliz por estar em Paris com sua filha que estudava francês na Sorbonne. Mais feliz, ainda, estava por ter acabado de negociar um contrato multimilionário com um potentado árabe. O jantar de comemoração estava em andamento. O canadense, como anfitrião, trouxe sua filha. O árabe entendeu tratar-se de um atraente presente. O acordo de negócios terminou do lado canadense, com "os grosseiros avanços sexuais" feitos pelo árabe em relação à sua filha... Do lado árabe, o negócio acabou com o soco, nada convencional, que o canadense lhe aplicou no queixo.

Um argentino foi a São Petersburgo (ex-Leningrado) para vender produtos agrícolas. Antes de iniciar a negociação, foi levado a uma protocolar visita a monumentos da II Guerra Mundial. Ele viu, ouviu e manifestou um interesse bem-educado. Depois que os russos esfriaram as negociações, descobriu, por acaso, que os estrangeiros deviam manifestar inequívocos e profundos protestos de horror e solidariedade diante dos terríveis sofrimentos infligidos aos russos durante a II Guerra Mundial.

Fatos de outra natureza também servem para mostrar a questão das diferenças culturais. O gesto que os americanos usam para "tudo bem", ou 0K, tem para os brasileiros um significado muito diferente e, verdadeiramente, ofensivo. Muitas outras histórias e fatos podem ser lembrados. Assim, tradições, gestos e palavras têm significados próprios para cada povo, para cada religião e cultura, e o negociador, sobretudo o negociador internacional, deve dar a eles a devida consideração e importância, se realmente deseja ter êxito em suas negociações. A consciência das diferenças culturais pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. A questão que se coloca, portanto, a partir desta constatação inquestionável é a de como abordar corretamente o assunto e o que fazer para se tratar essas questões com sucesso.

A globalização está cada vez mais aproximando as pessoas, com novas tecnologias de comunicação encurtando distancias entre países, empresas e pessoas. Isso pode nos proporcionar a falsa impressão de que todos os indivíduos são iguais e possuem os mesmos pensamentos. A tecnologia aproxima o ser humano, mas sua cultura permanece intocável. De maneira nenhuma podemos julgar pensamentos, sentimentos e ações de outros povos com suas culturas específicas, sem entender o porquê de seu diferente ponto de opinião. O gestor voltado para o comércio exterior deverá ser uma pessoa eclética e de gostos variados para conseguir sucesso para sua empresa.
E não se esqueça, o sucesso começa por uma boa preparação da negociação, onde se deve procurar estar sintonizado para onde se manifestam as diferenças culturais e quais são os seus efeitos no processo de negociação. Quando a negociação tem êxito, os dois lados ganham.

“Quando estiver em Roma, haja como os romanos.”

Fonte: Costumes e praticas comerciais